1ª Ed. PROJETO RAÍZES CONGADEIRAS
A cultura afro-brasileira esta imersa em diversos movimentos sociais, trazendo o estilo, a beleza e as manifestações artísticas e culturais do povo africano em diversos cantos do país. A Congada é uma mistura destas manifestações unindo a cultura, ancestralidade e religiosidade originária dos povos negros escravizados, sua estrutura nos traz a musica, a dança, a arte, as cores e a vida contando o que é ser um afro-brasileiro, sendo esse um dos principais movimentos anti-racista no Brasil. O município de Ituiutaba-MG se destaca regionalmente por fazer da Festa de Congada a maior manifestação cultural da cidade. O Projeto Raízes Congadeiras criado pela Associação BAOBÁ, busca perpetuar os sentimentos, os sentidos, a construção dessa cultura revigorando a ancestralidade congadeira.
Início 01/05/2021 Término 10/06/2021
Carga Horária Total 120 h
DIREÇÃO E ORGANIZAÇÃO
Diretor & Organizador
Presidente da Associação BAOBÁ. Graduando do Curso de Matemática da Instituto de Ciências Exatas e Naturais do Pontal (ICENP) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Coordenador do Projeto Afrocientista desde (2018) Coordenador do Núcleo de estudos afro-brasileiros e Indígenas da Universidade Federal de Uberlândia (NEABi/UFU) desde (2018). Integrante do Núcleo de estudo e pesquisas sobre educação para as relações raciais e ações afirmativas da Universidade Federal de Uberlândia (NEPERE/UFU) desde (2017). Vice-presidente da ONG Vânia Lafit. Atualmente tenho como foco estudos que abordam a Educação para as Relações Étnico-raciais, gênero, sexualidade e a Etnomatemática.
Diretor & Organizador
Discente do curso de Geografia licenciatura e bacharelado pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU/ Instituto de Ciências Humanas do Pontal - ICHPO, Campus Pontal. Bolsista do Programa Ações Formativas Integradas (AFIN) 2018/2019. Membro coordenador da Diretoria de Cultura da comissão (LGBTQI+)Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Poli, e mais... do Núcleo de Estudo Afro-brasileiros e Indígenas (NEABi PONTAL). Organizadora da Parada (LGBTQI+) da cidade de Ituiutaba-MG 2015/2019. Presidente da ONG Vânia Lafit. Secretária da Associação BAOBÁ. Atualmente tenho como foco estudos dos territórios da prostituição, e de temas relacionados a comunidade (LGBTQIA+).
Diretora & Organizadora
Realizou estágio pós-doutoral na Universidade de Coimbra - Portugal, no Centro de estudos Sociais - CES/UC ( 2015-2016). É doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP ( 2011) - UNICAMP, mestre em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU (2004) e graduada em Matemática pela Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG (1987), graduada em Pedagogia pela Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG (1997). Atualmente é professora adjunta no Instituto de Ciências Humanas do Pontal - ICHPO / UFU, no curso de Pedagogia. Coordenou a realização do X Congresso de pesquisadores negros - X Copene. Coordenou a realização do documentário Abalô: a cor das vozes LGBTQIA+ na cidade de Ituiutaba - MG.
CONGO REAL
O Terno de Congo Real foi fundado no ano de 1987, pelo Sr. João Luiz da Silva (João da Badia) e sua esposa Marina Eurípedes de Oliveira, já falecida. Desde jovem, Sr. João da Badia, participava das festividades do Congado, sendo dançador de um terno de Moçambique.
ASSISTA O DOMENTÁRIO CONGO REAL HISTORIA, TRADIÇÃO, FÉ E RESISTÊNCIA PRODUZIDO PELO CONGO REAL
MOÇAMBIQUE CAMISA ROSA
A criação desse terno é fruto do esforço do senhor Demétrio Silva da Costa “Seu Cizico” que, para comemorar o aniversário de sua esposa, Dona Geralda, no dia 02 de Abril de 1951, resolveu presenteá-la com uma festa diferente, de Congado. O ápice desta comemoração foi a apresentação de um pequeno grupo de dançadores de Moçambique ensaiados e comandados pelo próprio Cizico.
ASSISTA Live dos 70 anos do Terno de Moçambique Camisa Rosa de Ituiutaba MG PRODUZIDO PELO MOÇAMBIQUE CAMISA ROSA DE ITUIUTABA - MG
CONGO CAMISA VERDE
A criação desse terno é fruto do esforço do senhor Demétrio Silva da Costa “Seu Cizico” que, para comemorar o aniversário de sua esposa, Dona Geralda, no dia 02 de Abril de 1951, resolveu presenteá-la com uma festa diferente, de Congado. O ápice desta comemoração foi a apresentação de um pequeno grupo de dançadores de Moçambique ensaiados e comandados pelo próprio Cizico.
ASSISTA A LIVE DO TERNO DE CONGO CAMISA VERDE DE ITUIUTABA-MG PRODUZIDO PELO NEABi PONTAL (UFU)
CATUPÉ CAPÃO DE OURO
O terno Catupé capão de ouro foi fundado em 24 de julho de 2018 na cidade de Ituiutaba-MG tendo como ponto de partida o mito da Senhora do Rosário e a vivência de seus fundadores e diretoria, todos com vivências particulares e/ou coletivas em outros ternos da cidade. Um exemplo é a matriarca do grupo, Maria Aparecida Luiza Cândido, já falecida.
A escolha do nome representa os negros que extraíram ouro no Tijuco. Por meio de sangue desses negros, as avenidas de Ituiutaba surgiram. O rio Tijuco foi lavado com sangue negro para pegar ouro. Por isso, trazemos no nome elementos como: capão, grande mato, cerrado e ouro. Sendo Catupé: dança ritmada com os pés como se indo para a guerra. E capão: negros das matas virgens que adentram os matos, os cerrados, nos córregos, nos rios e sobrevivem.
As cores do terno são o marrom, que representa as vestes de São Benedito; o azul, representando o manto de Nossa Senhora do Rosário; o verde, que simboliza as matas que os negros desbravaram; e o dourado, representando o ouro extraído pelos negros.
Fonte: Tarcísio Cândido , integrante do terno catupé capão de ouro. (PET (Re) Conectando Saberes)
MARINHEIRO DE SANTA LUZIA
criado em homenagem ao santo de devoção dos familiares da Senhora Laci, que desde muito jovem é devota de Santa Luzia, e com os seus filhos criados e seus netos decidiu juntamente com sua filha, Aparecida Andreilda, fundar o Terno Marinheiro de Santa Luzia, criado no ano de 2015 em homenagem a Dona Luzia. Tem como fundadora Geral Laci Lima e Aparecida Andreilda. Veio trazer a Luz e as Bênçãos de Santa Luzia. Todos os participantes do novo terno vieram do camisa verde, o que causou um estranhamento por parte dos mais antigos.
MOÇAMBIQUE LUA BRANCA
O terno foi criado em maio de 1990, pelo os fundadores Senhor Nilo Geraldo da Silva e a sua esposa Maria Orminda da silva (Dona Maria), Senhora Domingues Martins (Dona Senhorinha) e o seu filho Cláudio Domingues Martins. A denominação Lua Branca foi uma escolha do 1° capitão Cláudio Martins, devido a admiração e ao fascínio que ele tem pelo brilho dos astros, principalmente da Lua. Segundo o capitão, “ o terno de Moçambique Lua Branca nasceu para brilhar”. Os dançarinos vestem- se com calças e camisa brancas, faixa verde, chapéu ou turbante verde. As bandeirinhas seguem a mesma ordem de cores utilizadas pelos homens, ou seja, calças e blusas brancas com faixa verde de cetim, amarrada à cintura, e, nos cabelos, adornos de cor verde.
CONGADEIROS
A congada ou congado é uma manifestação cultural e religiosa afro-brasileira. Folguedo muito antigo, constitui-se em um bailado dramático com canto e música que recria a coroação de um rei do Congo.
Trata basicamente de três temas em seu enredo: a vida de São Benedito; o encontro da imagem de Nossa Senhora do Rosário submergida nas águas; e a representação da luta de Carlos Magno contra as invasões mouras. Embora seus registros mais antigos tenham ocorrido em Pernambuco, a congada é mais praticada em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná e Pará.
NÓS DA ASSOCIAÇÃO BAOBÁ AGRADECEMOS AS PRECURSSORAS DESTE PROJETO "ESTAGIÁRIAS DO ESTÁGIO EM ESPAÇOS NÃO ESCOLARES ICHPO UFU"
Organização
Meu nome é Thaís Martins Padovane, tenho 25 anos, estou estagiária da Associação Baobá pelo curso de Pedagogia da Universidade Federal de Uberlândia campus Pontal, sendo o estágio em espaços não escolares. Sou aquariana raiz, sempre em construção e em busca da revolução, e por isso acolhi e fui acolhida aqui nesta Associação, que tem um trabalho especial e de muita luta, a luta étnico racial, mas que também promove além da cultura o trabalho ao próximo. Espero contribuir e construir muito aqui com vocês, mais do que já aprendi com tudo que vices vem construindo em tão pouco tempo.
Organização
Meu nome é Elissângela Fernandes Vieira, tenho 41 anos, moro em Santa Vitória, sou educadora infantil e trabalho com crianças de 3 anos, tenho o curso de magistério nível médio e estou cursando Pedagogia na UFU campus Pontal.