2ª Ed. PROJETO RAÍZES CONGADEIRAS
A cultura afro-brasileira esta imersa em diversos movimentos sociais, trazendo o estilo, a beleza e as manifestações artísticas e culturais do povo africano em diversos cantos do país. A Congada é uma mistura destas manifestações unindo a cultura, ancestralidade e religiosidade originária dos povos negros escravizados, sua estrutura nos traz a musica, a dança, a arte, as cores e a vida contando o que é ser um afro-brasileiro, sendo esse um dos principais movimentos anti-racista no Brasil. O município de Ituiutaba-MG se destaca regionalmente por fazer da Festa de Congada a maior manifestação cultural da cidade. O Projeto Raízes Congadeiras criado pela Associação BAOBÁ, busca perpetuar os sentimentos, os sentidos, a construção dessa cultura revigorando a ancestralidade congadeira.
Início 01/05/2022 Término 31/05/2022
Carga Horária Total 120 h
DIREÇÃO E ORGANIZAÇÃO
Diretor & Organizador
Presidente da Associação BAOBÁ. Graduando do Curso de Matemática da Instituto de Ciências Exatas e Naturais do Pontal (ICENP) da Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Coordenador do Projeto Afrocientista desde (2018) Coordenador do Núcleo de estudos afro-brasileiros e Indígenas da Universidade Federal de Uberlândia (NEABi/UFU) desde (2018). Integrante do Núcleo de estudo e pesquisas sobre educação para as relações raciais e ações afirmativas da Universidade Federal de Uberlândia (NEPERE/UFU) desde (2017). Vice-presidente da ONG Vânia Lafit. Atualmente tenho como foco estudos que abordam a Educação para as Relações Étnico-raciais, gênero, sexualidade e a Etnomatemática.
Diretor & Organizador
Discente do curso de Geografia licenciatura e bacharelado pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU/ Instituto de Ciências Humanas do Pontal - ICHPO, Campus Pontal. Bolsista do Programa Ações Formativas Integradas (AFIN) 2018/2019. Membro coordenador da Diretoria de Cultura da comissão (LGBTQI+)Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Poli, e mais... do Núcleo de Estudo Afro-brasileiros e Indígenas (NEABi PONTAL). Organizadora da Parada (LGBTQI+) da cidade de Ituiutaba-MG 2015/2019. Presidente da ONG Vânia Lafit. Secretária da Associação BAOBÁ. Atualmente tenho como foco estudos dos territórios da prostituição, e de temas relacionados a comunidade (LGBTQIA+).
FABIANO NOGUEIRA
Diretora & Organizadora
Possui graduação em Direito pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) Campus Ituiutaba (2016). Pós-graduado Processo do Trabalho e Imobiliário pela Universidade do Norte Paraná (UNOPAR) (2019). Pós-graduado em Direito Imobiliário pela Faculdade Venda Nova do Imigrante - (FAVENI) (2018). Pós-graduação em andamento em Direito do Trabalho Previdenciário na Universidade do Norte do Paraná Pólo Ituiutaba (UNOPAR). Tesoureiro da Associação BAOBÁ. Tesoureiro da ONG VÂNIA LAFIT. Atualmente atua como escrevente no 1º Tabelionato de notas da cidade de Ituiutaba Minas Gerais. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito do Trabalho.
BOLSISTAS
Maria Abadia de Oliveira
Thiago Oliveira Costa
Jackeline Aparecida
MOÇAMBIQUE CAMISA ROSA
A criação desse terno é fruto do esforço do senhor Demétrio Silva da Costa “Seu Cizico” que, para comemorar o aniversário de sua esposa, Dona Geralda, no dia 02 de Abril de 1951, resolveu presenteá-la com uma festa diferente, de Congado. O ápice desta comemoração foi a apresentação de um pequeno grupo de dançadores de Moçambique ensaiados e comandados pelo próprio Cizico.
CATUPÉ CAPÃO DE OURO
O Terno Catupé Capão de Ouro, fundado no ano de 2018, pela Senhora Maria Aparecida Luiza Cândido. A escolha do nome representa os negros que extraíram ouro no Tijuco. Capão, grande mato, cerrado e ouro. Sendo Catupé: dança ritmada com os pés como se indo para a guerra. As cores do terno são o marrom, que representa as vestes de São Benedito; o azul, representando o manto de Nossa Senhora do Rosário; o verde, que simboliza as matas que os negros desbravaram; e o dourado, representando o ouro extraído pelos negros.
MARINHEIRO DE SANTA LUZIA
Criado em homenagem ao santo de devoção dos familiares da Senhora Laci, que desde muito jovem é devota de Santa Luzia, e com os seus filhos criados e seus netos decidiu juntamente com sua filha, Aparecida Andreilda, fundar o Terno Marinheiro de Santa Luzia, criado no ano de 2015 em homenagem a Dona Luzia. Tem como fundadora Geral Laci Lima e Aparecida Andreilda. Veio trazer a Luz e as Bênçãos de Santa Luzia. Todos os participantes do novo terno vieram do camisa verde, o que causou um estranhamento por parte dos mais antigos.
MOÇAMBIQUE LUA BRANCA
O terno foi criado em maio de 1990, pelo os fundadores Senhor Nilo Geraldo da Silva e a sua esposa Maria Orminda da silva (Dona Maria), Senhora Domingues Martins (Dona Senhorinha) e o seu filho Cláudio Domingues Martins. A denominação Lua Branca foi uma escolha do 1° capitão Cláudio Martins, devido a admiração e ao fascínio que ele tem pelo brilho dos astros, principalmente da Lua. Segundo o capitão, “ o terno de Moçambique Lua Branca nasceu para brilhar”. Os dançarinos vestem- se com calças e camisa brancas, faixa verde, chapéu ou turbante verde. As bandeirinhas seguem a mesma ordem de cores utilizadas pelos homens, ou seja, calças e blusas brancas com faixa verde de cetim, amarrada à cintura, e, nos cabelos, adornos de cor verde.
CONGO RAÍZES DE SÃO BENEDITO
O Grupo Congo Raízes de São Benedito se apresenta pela primeira vem em 2022. O Grupo é idealizado por João Antônio e Jackeline Aparecida, ambos de família tradicional da congada. Com a ajuda de familiares e amigos o grupo constitui com uma característica tradicional em seus instrumentos, seus tambores confeccionados com cordas e couros e seus chocalhos(xequeres) com cabaças. Em suas vestimentas revigoram as fitas coloridas de cetim. O grupo tem 78 componentes, suas cores são laranja e marrom. O grupo esta localizado no conjunto Carlos Dias Leite.